Regiões periféricas da capital paulista registram o maior número de óbitos por coronavírus

Cidade Tiradentes registra 36 óbitos pela COVID-19.

São Paulo registrou 1.828 mortes confirmadas ou suspeitas de coronavírus na última semana, 51 óbtidos na Brasilândia, 48 em Sapopemba e 36 em Cidade Tiradentes

Riselda Morais

    Os bairros da periferia de São Paulo concentram o maior número de mortes pelo novo coronavírus, segundo mapa do COVID-19 por distrito administrativo de residência da Secretaria Municipal da Saúde.

   O bairro da Brasilândia registrou 51 óbitos entre os dias 09 e 16 de abril. No outro extremo, o número de óbitos aumentou também no bairro de Sapopemba que subiu para 48 óbitos e na Cidade Tiradentes que agora tem 36 óbitos causados pelo novo coronavírus, em São Mateus foram registrados 38 óbitos. Em outro extremo periférico, Sacomã registrou 35 óbitos e Grajaú 32. Na região central o maior número de casos, 26 foi registrado na Liberdade.

   O número de óbitos pela COVID-19 na capital paulista já é percebido em todos os bairros, mas a escalada se destaca nos bairros mais carentes da cidade, onde a concentração de pessoas é maior e moram maior número de pessoas por residência.
No início da pandemia, os casos da COVID-19 era concentrados nos bairros nobres e entre pessoas que haviam viajado para o exterior, mas o vírus migrou para as regiões periféricas aumentando o número de infectados por transmissão comunitária.

Veja no mapa o número de óbitos que cada bairro registrou:

Mortes suspeitas ou confirmadas de coronavírus se concentram na periferia da cidade de São Paulo, aponta estudo. Mapa divulgação da Secretária Municipal de Saúde.
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