Inquérito Sorológico: Capital tem 11% de pessoas com anticorpos para Covid-19

Inquérito sorológico

Capital paulista. Foto: Riselda Morais

O resultado foi obtido por meio da Fase 4 do Inquérito Sorológico com moradores da cidade de São Paulo

   Pelo menos 1,3 milhão de pessoas têm anticorpos para a Covid-19 na capital paulista e os casos assintomáticos de infecção pelo vírus ficam em torno de 40,6%, segundo Inquérito Sorológico.

  Os números estão na Fase 4 do Inquérito Sorológico, mapeamento feito pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que identifica o grau de contágio da população pelo novo Coronavírus.

   Nesta fase, os profissionais de saúde visitaram 5.760 domicílios e testaram 2.449 pessoas.

   Os resultados mostraram uma taxa de prevalência da infecção por SARS-COV-2 em São Paulo de 11% da população.

Na fase anterior, esse número alcançou 10,9%.

   A prevalência foi maior entre os que têm entre 18 e 34 anos (13,1%), seguidos pelas faixas de 35 a 49 anos (12%), de 65 anos ou mais (9,3%), e 50 a 64 anos (8,1%).

   Do total de pessoas que tiveram contato com o vírus, 14,1% estão concentradas na Coordenadoria Regional de Saúde Sul, 12,3% na Leste, 10,6% na Sudeste, 8,3% na Norte e 5,2% na região Centro-Oeste.

A prevalência na classe D/E (18,2%) é cerca de quatro vezes maior do que na classe A/B (4,7%).  Na classe C o índice é de 11,6%.

   Em relação à escolaridade, a Fase 4 apontou que 15,6% dos infectados possuem ensino fundamental, 5,9% têm ensino superior e 9,4% nunca estudaram.

Para os que têm ensino médio, o índice de prevalência é de 11,9%.

Sobre o inquérito sorológico

   A Secretaria Municipal da Saúde realiza um estudo analítico na capital em oito fases, realizadas a cada 15 dias, em amostras diferentes, que serão realizadas em munícipes a partir de 18 anos.

   A amostragem é feita por sorteio aleatório na área de abrangência das 472 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e leva em consideração bases do IPTU de 2020, hidrômetros da Sabesp e cadastro da Estratégia Saúde da Família (ESF).

   O morador da residência sorteada recebe orientações dos profissionais da saúde sobre o estudo, assina o termo de adesão à pesquisa e, diante do aceite, tem amostra de sangue coletada.

   A amostra é encaminhada para análise no Laboratório vinculado à Secretaria Municipal da Saúde/COVISA, que subsidia as ações de vigilância epidemiológica do município. Após o processamento, o resultado do exame será informado ao munícipe participante do estudo pela UBS de referência.

Você vai gostar também:

Respiração pela boca pode comprometer desenvolvimento das crianças

Ansiedade e depressão na pandemia: entenda o crescimento nos casos e como pedir ajuda

Atividade física melhora condicionamento cardiorrespiratório e auxilia pessoas com asma

Conheça outro jornal da família ACRM!
Tradução »