Saiba como evitar a proliferação do Aedes aegypti

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    O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, é uma tarefa contínua e coletiva. Em 2015, São Paulo registrou recorde de infecções de dengue: foram quase 710 mil casos com 513 mortes.

    Até novembro de 2019, o registro de pessoas infectadas foi de 390 mil, das quais 250 não resistiram a uma das enfermidades. Por isso, é fundamental estar atento aos locais que podem se tornar criadouros do inseto.

   De acordo com estudos, 80% dos criadouros do mosquito estão em residências.

   Plantas com recipientes que acumulam água são alguns dos principais focos para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Cida Aguiar, moradora da Penha, na zona leste da capital, sempre toma cuidado para evitar que os mosquitos se desenvolvam no apartamento em que reside. A prática começou quando ela morava em uma casa.

   O descarte de pneus usados nos postos de coleta da prefeitura também representa um cuidado para o combate ao inseto. Objetos como potes e garrafas também devem ser retirados dos quintais, uma vez que os ovos do mosquito sobrevivem por meses em locais secos antes de entrarem na água e se transformarem em larvas.

   Marcos Boulos, assessor especial para Doenças Infeciosas da Secretaria de Estado da Saúde, destaca os procedimentos para tratar a doença. “A pessoa não tem um tratamento específico contra o vírus. Para evitar o agravamento, é fundamental se hidratar, pois a doença se caracteriza pela perda de água. Às vezes, é necessário que o paciente seja internado para tomar soro na veia e evitar complicações”.

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