Prefeitura entrega mais 6 km de Faixa Azul e cidade chega a 221,2 km de vias preferenciais para motos

     Com alto índice de aprovação de motociclistas e motoristas, a Faixa Azul chegou nesta quarta-feira (26) a 221,2 km implantados pela Prefeitura na cidade de São Paulo, com a entrega de mais 6 km da via preferencial para motos em ambos os sentidos da Avenida do Estado, por onde passam 14,4 mil motocicletas por dia. Esse é o segundo trecho entregue em 2025. A primeira entrega do ano, na Avenida das Nações Unidas, tem 3 km e foi feita em 22 de janeiro.
    Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a cidade tem um enorme desafio de completar 400 km de Faixa Azul até 2028 ou, até mesmo, ultrapassar essa marca. “A atividade de uso da moto é perigosa, os dados mostram e a gente sabe que é, e aí compete a nós fazermos as ações para diminuir a letalidade, diminuir o número de acidentes e é isso que a gente está fazendo com a Faixa Azul, que tem sido reproduzida em outros municípios como São Bernardo, Santo André, por conta da experiência positiva que a gente vem tendo aqui”, afirmou o prefeito.
    Atualmente, 46 vias na capital estão sinalizadas com a faixa preferencial de motos. Diariamente, mais de 500 mil motociclistas são beneficiados em seus deslocamentos com a Faixa Azul.
“Não podemos deixar de ressaltar a importância desse projeto para salvar vidas, para não sobrecarregar o nosso sistema de saúde. Você ter uma reserva de espaço que consiga dar uma dirigibilidade mais segura para o condutor é uma forma de fazer com que esse trabalhador consiga voltar para casa no fim do dia”, disse o secretário executivo de Mobilidade e Trânsito, Gilmar Pereira Miranda.
Pesquisa realizada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e divulgada pela Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (SEMTRA) nesta quarta aponta o alto grau de satisfação dos usuários de quatro vias que receberam a Faixa Azul, tanto os de moto quanto os de automóveis.
“Tenho certeza que São Paulo será um exemplo não só para o Brasil, mas para o mundo com uma política segura voltada para motocicleta”, apontou Gilberto Almeida dos Santos, do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo. “A gente reivindicou algo para os motociclistas, mas nunca tivemos. A gente andava no meio da cidade e era invisível até que o prefeito Ricardo Nunes assumiu o compromisso e apostou nesse projeto”, concluiu.
    A pesquisa ouviu condutores que utilizam a Avenida dos Bandeirantes, Avenida Sumaré, Avenida das Nações Unidas e Avenida Vinte e Três de Maio.
    Na Avenida dos Bandeirantes, 99% dos motociclistas e 89,8% dos demais condutores responderam que acham bom ou muito bom o projeto. Ao serem questionados se perceberam melhora no convívio na via, 98,07% dos motociclistas e 92,58% dos demais motoristas responderam que sim.
   Na Avenida Sumaré, 96% dos motociclistas e 83% dos demais condutores têm alto nível de satisfação; 96,4% dos motociclistas e 88,05% dos motoristas também perceberam melhoras na via.
   Na Avenida das Nações Unidas, os índices ficaram em 97% (motociclistas) e 87% (demais condutores). Os que perceberam melhora no convívio na via são 96,52% (motociclistas) e 88,10% (demais motoristas).
   Na Avenida Vinte e Três de Maio, as perguntas foram diferentes. O compartilhamento da via melhorou para 93,9% dos motociclistas e para 70,3% dos demais condutores. Além disso, 96,3% dos motociclistas e 91,5% dos demais motoristas acreditam que a Faixa Azul é um projeto benéfico.