Palavra de especialista: cinco sintomas de que você pode estar com depressão
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 300 milhões de pessoas sofrem com o transtorno no planeta
Diariamente lemos notícias sobre anônimos e famosos revelando estarem com depressão. A mais recente delas foi a musa fitness Juju Salimeni, que contou em um programa de TV como está enfrentando a doença. Mas nem sempre quem é acometido por esta doença é capaz de admitir e lidar com o transtorno, que afeta 300 milhões de pessoas em todo mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme a entidade, o índice de depressivos cresceu 18% em dez anos.
A OMS aponta que, até o ano que vem, essa será a doença mais incapacitante do mundo. Ainda segundo a Organização, o Brasil é país com o maior número de casos em toda a América Latina, com um total de 11,5 milhões de depressivos, ou seja, de 6% dos brasileiros.
A psicóloga especialista em saúde mental Andrea Chaves lembra que a depressão causa isolamento social e deixa o indivíduo vulnerável a padrões de julgamento. “É muito comum em nossa sociedade a falta de fé, a falta de atitude e a obrigação de reagir, de pensar que esse é um problema de “gente fraca”, ou mesmo uma frescura”, afirma.
Pensando nesse julgamento, Andrea Chaves elencou os cinco sintomas psíquicos mais comuns. A profissional ressalta que é de extrema importância saber que a depressão é uma doença e como tal precisa de tratamento adequado.
Confira:
1- Perda de humor, ou alterações cíclicas de humor (euforia seguida de muito desânimo)
2- Humor depressivo (tristeza intensa que persiste por muitos dias, com crises de choro ou apatia emocional – a sensação de que fica tudo cinza, e nada faz sentido)
3- Fadiga ou sensação de perda de energia
4- Alteração no sono e apetite (tanto aumento quanto diminuição)
5- Retraimento social (isolamento, falta de desejo de estar com pessoas)
“É essencial saber que não se deve julgar uma pessoa com depressão”, pontua. Andrea complementa que “é importante que a pessoa com aparentes sintomas busque ajuda especializada, com psicólogo e/ou psiquiatra”.