Coronavírus: Entenda a importância de evitar aglomerações

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Imagem ilustrativa (feita antes da pandemia).

Transmissão da Covid-19 costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas; recomendação vale para todas as idades

    Profissionais da saúde e autoridades têm destacado, como medida preventiva à propagação da Covid-19, causada pelo novo coronavírus, a relevância de que os brasileiros evitem aglomerações e o contato próximo com outras pessoas. A recomendação ocorre porque a transmissão pelo vírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

– Espirro, tosse, gotículas de saliva, contato físico com uma pessoa infectada, toque em objetos ou superfícies contaminadas (seguido de contato com boca, nariz ou olhos).

   Para reduzir as chances de transmissão pelo contato com secreções, a orientação é não permanecer perto de um grande número de pessoas. A medida vale para cidadãos de qualquer faixa etária, assim, neste momento, também representa uma decisão importante evitar locais como clubes, piscinas, praias, bares e casas noturnas.

“Como se proteger de uma infecção viral? Não ter um contato próximo, o que a Organização Mundial da Saúde preconiza, de pelo menos um metro de distância. Evite aglomerações e o contato próximo com outras pessoas, além da higiene ao lavar as mãos com água e sabão”, salienta a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Botosso.

   Vale destacar que a recomendação é fundamental para pacientes com idade superior a 60 anos, já que constituem o grupo mais vulnerável. “Os cidadãos acima dessa faixa etária devem evitar aglomerações. É uma recomendação para que eles se poupem e se protejam. Seguramente, é uma doença que afeta essa população vulnerável”, destaca o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, David Uip.

   A recomendação é reforçada também para pessoas com sintomas semelhantes aos de gripe ou resfriado comum. Para quem é confirmado positivo para Covid-19, as orientações de restrição são ampliadas, e envolvem medidas como: evitar compartilhar objetos pessoais, ficar em quarto individual, não receber visitas e permanecer em casa até o desaparecimento completo dos sintomas.

   De acordo com o Ministério da Saúde, as capitais São Paulo e Rio de Janeiro já registram caso de transmissão comunitária, quando não é identificada a origem da contaminação. Com isso, o país entrou em uma nova fase da estratégia brasileira, a de criar condições para diminuir os danos que o vírus pode causar à população.

   O órgão federal e a Secretaria de Estado da Saúde recomendam a redução do contato social, o que, consequentemente, reduzirá as chances de transmissão do vírus, que é alta se comparado a outros coronavírus do passado.

   As autoridades também recomendam que a utilização de equipamento de proteção seja feita apenas por pessoas doentes, casos confirmados da doença, contatos domiciliares e profissionais de saúde. Para áreas com transmissão local da doença, é recomendado evitar contato social, como idas ao cinema, shoppings, viagens e locais com aglomeração de pessoas.

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