CDHU entrega 78 apartamentos em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo
As famílias que recebem as chaves dos imóveis são da Associação de Moradores da Cidade Líder em Ação.
A Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), entregou, nesta quinta-feira (19/09), os primeiros 78 apartamentos do Conjunto Habitacional Ermelino Matarazzo I, na zona leste de São Paulo. Essa é a primeira etapa de entrega do empreendimento, que terá um total de 117 unidades. O investimento total na obra é de R$ 14,1 milhões. Nessas unidades entregues nesta quinta-feira, o investimento é de R$ 9,4 milhões. As famílias que recebem as chaves dos imóveis são da Associação de Moradores da Cidade Líder em Ação.
“Eu queria pedir um favor para vocês, vocês estão recebendo hoje aqui 78 apartamentos – que são um tijolo em cima do outro. É em apartamento que vocês estão recebendo hoje aqui, mas para transformar isso em um lar precisa do carinho, do amor e do respeito ao próximo. É importante que vocês transformem esses tijolos em um lar – e isso depende de cada um de vocês”, disse o secretário de Estado da Habitação Flavio Amary
Os imóveis têm 43,18 m², com dois dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. As moradias incorporam melhorias estabelecidas como padrão de qualidade pela CDHU, como piso cerâmico em todos os cômodos, azulejo no banheiro e na cozinha, esquadrias de aço e forro de gesso no banheiro.
O conjunto, localizado na Avenida Dr. Assis Ribeiro, nº 7.162, possui infraestrutura completa e conta, ainda, com um Centro de Apoio ao Condomínio (CAC), playground, praças de convivência com bancos e mesas e vagas de estacionamento.
“ A luta hoje encontra a vitória, que é a entrega dessas unidades. Esse é um empreendimento que nasce regularizado, nasce prontinho. Quero agradecer a toda a equipe da CDHU e aos representantes dos movimentos (pró-moradia). Meu papel aqui hoje é só dar parabéns a vocês, queremos ser sempre um facilitador para que as coisas possam acontecer como estão acontecendo hoje. A luta foi longa, mas valeu a pena”, disse o presidente da CDHU, Reinaldo Iapequino.
Os futuros moradores terão prazo de até 300 meses para quitar seus imóveis. As prestações são subsidiadas pelo Governo do Estado e calculadas de acordo com a renda familiar, garantindo que quem ganha até três salários mínimos desembolse apenas 15% dos rendimentos. O valor da menor prestação é de R$ 149,70. Das famílias que recebem as chaves hoje, 91% têm renda de até três salários mínimos.
A estudante de pedagogia Lenilda Silvino da Silva, 43 anos, sempre teve dois sonhos: montar uma escolinha e conquistar seu espaço. Hoje ela conseguiu realizar um deles: recebeu as chaves do seu primeiro apartamento e deu o primeiro passo em busca da sua liberdade. “Minha vida sempre foi um transtorno, morando de favor na casa dos outros, sempre vendo as pessoas me olharem feio. Agora minha vida irá mudar completamente, hoje eu conquistei meu espaço, minha liberdade, minha identidade”, comemorou.
Trabalho em São Paulo – Na cidade de São Paulo já foram entregues, contabilizando as 78 unidades desta quinta-feira, 101.410 moradias. Estão em obras 13.230 unidades habitacionais, que representam R$ 444,5 milhões dos dois braços operacionais da Secretaria de Estado da Habitação – CDHU e Agência Casa Paulista.
O programa de regularização fundiária Cidade Legal, da Pasta, responsável pela entrega de títulos de propriedade em bairros de interesse social até então irregulares, tem 1.260 núcleos inscritos na cidade, com 304.635 imóveis pleiteando regularização
Trabalho na RMSP – Na Região Metropolitana de São Paulo, foram 186.809 unidades entregues e estão em obras mais 20.100 moradias. Essas unidades em construção na região representam R$ 621,1 milhões em investimentos.
O programa de regularização fundiária Cidade Legal atende 39 municípios na RMSP. São 3.822 núcleos na região pleiteando regularização, dos quais 422 já foram atendidos São 785.258 imóveis inscritos no Cidade Legal, dos quais 81.476 já finalizaram esse processo de regularização. Quando todas essas moradias estiverem regulares, mais de 3,1 milhões de pessoas serão beneficiadas.