Casa da Mulher Brasileira é inaugurada em São Paulo

Foto: Governo do Estado de São Paulo

            A cidade de São Paulo recebeu na segunda-feira 11/11 as instalações da Casa da Mulher Brasileira, localizada na Rua Vieira Ravasco, 26 no Barirro do Cambuci, região central de São Paulo. O espaço, de 3.659 m² funcionará 24 horas por dia, prestará serviços integrais e humanizados para mulheres em situação de violência.

            A Casa da Mulher Brasileira oferece, em um único espaço, um acolhimento especial às mulheres, em um ambiente confortável, acolhedor e seguro. No local, a mulher em situação de violência encontra apoio psicológico, assistencial, com o amparo necessário para a sua segurança e bem-estar.

            A unidade é a primeira desse modelo no Estado de São Paulo e a sétima no país. A Casa da Mulher Brasileira contou com recursos federais para a sua implementação e faz parte de um dos eixos do programa “Mulher, Viver sem Violência”, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e, desde março de 2018 está sob a responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

            A Casa serve como porta de entrada para os serviços especializados que visam garantir condições de enfrentamento da violência, o fortalecimento da mulher e sua autonomia.

            As mulheres em situação de violência que procurarem o local encontrarão serviços de acolhimento e escuta qualificada por meio de uma equipe multidisciplinar, formada por:

Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) – ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica;

Ministério Público – que atuará na ação penal dos crimes de violência;

Defensoria Pública – com orientação às mulheres sobre seus direitos e assistência jurídica;

Tribunal de Justiça – responsável pelos processos, julgamentos e execução das causas relacionadas à violência;

Guarda Civil Metropolitana – por meio do programa Guardiã Maria da Penha, para proteger as vítimas. A unidade conta com um alojamento de acolhimento provisório para os casos de iminência de morte. Também foi instalado na Casa um ponto de atendimento da Central de Intermediação em Libras para atender mulheres surdas.

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