Golpes do Pix: 2.128 empresas tiveram a inscrição estadual suspensa
Riselda Morais
A Operação “Olho no Pix” identificou 2.128 empresas criadas com nomes similares aos de órgão públicos e redes de varejo para enganar consumidores e aplicar fraudes financeiras.
Entre os nomes detectados estavam “Receita Federal do Brasil”, “Unesco Doação Ltda.” (usada na semana da campanha Criança Esperança), “Detran Estadual Ltda.”, “Magalu Financeiro Ltda.”, “Pagamentos Dasmei Simples Ltda.”, “Setor de Pagamentos Ltda.”, e “Pagamentos Ambev Distribuidora Ltda.”
Entre os golpes, que incluíam o do pagamento do IPVA, estavam direcionar pagamentos via pix e boletos a contas fraudulentas.
A investigação, conduzida pelos auditores da Assistência Fiscal de Monitoramento e Inteligência (AFMI) e da Delegacia Regional Tributária da Capital (DRTC-III), apontou que os fraudadores se aproveitavam da facilidade do Balcão Único para abrir empresas fictícias em nome de laranjas, identificou também, que muitos dos sócios dessas empresas recebiam auxílio emergencial.
As empresas envolvidas nas fraudes financeiras tiveram as inscrições estaduais suspensas Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP), Receita Federal, a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp).
