Jornal de Bairro: 1º de setembro marca 129 anos de circulação da imprensa local e do Jornalismo de proximidade

25 anos depois, temos um grupo com 3 jornais impressos, 3 jornais digitais, 3 sites e canais de comunicação. O Jornalismo de bairro não acabou, cresce, se transforma, acrescenta e faz a diferença. Jornalista Riselda Morais na redação com foto de Antonio Carlos Borges Malta.

 

Os Jornais de Bairro em sua luta constante em melhorar a vida da população, impede que milhares de brasileiros vivam em deserto de notícias!

Riselda Morais

    Somos jornalismo local, de proximidade, fundamental para uma sociedade mais justa e participativa, fiscalizamos o poder público, prestamos serviço a comunidade, damos voz ao munícipe para que suas necessidades sejam percebidas, lutamos para que suas reivindicações sejam atendidas, com eles e por eles fazemos as denúncias necessárias. Contribuímos com o crescimento das empresas, desenvolvimento do comércio, damos notoriedade as personalidades, divulgamos ações, produtos e serviços.

     Em reconhecimento aos nossos esforços e trabalho, em 1999, (ano em que essa jornalista que vos escreve e meu sócio Antonio Carlos fundamos o Jornal do Momento),  por iniciativa do jornalista Eduardo Monteiro, o vereador Osvaldo Eneas do Prona, começou a lutar pelo dia do Jornal de Bairro. Em 2000 sugeriu, ao então prefeito Celso Pita, sancionar a Lei para criar o Dia do Jornal de Bairro, mas só em 2004 a Lei nº 13.919 de 6 de novembro de 2004, alterou a redação da lei nº 10.777, de 22/11/89, que instituiu o dia do jornal de bairro através do projeto de lei 840/03, do Vereador Antonio Goulart/PMDB, no entanto, o texto não apontava a data da comemoração em 1º de setembro, data que remete a 1º de setembro de 1895, quando circulou o primeiro exemplar do Jornal de Bairro “O Braz” de propriedade Albino Soares Bairão.

 

1º ano de comemoração do Dia do Jornal de Bairro, 1º de Setembro de 2005. Jornalista Riselda recebendo homenagem na Câmara Municipal de São Paulo, das mãos do Jornalista Eduardo Monteiro e ao lado do Jornalista Antonio Carlos Borges Malta. Foto: Divulgação

       Na prática diária do jornalismo de proximidade, essa jornalista da mídia regional é um instrumento importante para dar voz a população. Através da mídia regional, os veículos de comunicação popularmente conhecidos como Jornal de Bairro têm a missão de encurtar as distancias entre a população e os governantes das três esferas de governo, federal, estadual e municipal; entre o comércio, os produtos, os serviços e os consumidores.
     Com o jornalismo de proximidade e com conhecimento de causa, faz denúncias, reivindicações, recebe sugestões do munícipe, informa, estimula a cultura da leitura, divulga os eventos regionais, mostra as melhorias realizadas, alavanca o comércio de bairro, gera empregos, renda e mobiliza a população.
     A proximidade com o leitor e com o assunto faz com que a população se identifique e sinta-se representada por ser a melhor forma de explicitar o que o cidadão reivindica, quais as necessidades locais e onde elas estão sendo atendidas ou ignoradas.

Jornalista de proximidade  é uma pessoa preparada e trabalha em Jornal de Bairro por escolha e por paixão. Foto: Antonio Carlos B. Malta

    Todo o trabalho realizado pelo jornalista de proximidade e pelo Jornal de Bairro, cuja principal característica é a distribuição gratuita, gera custos para as empresas jornalísticas, desde o deslocamento do jornalista, do fotógrafo ou fotojornalista (meu caso); desgaste do equipamento de gravação, da câmera e acessórios, desgaste do veículo, o combustível, o tempo utilizado para cobrir o evento, para transcrever a gravação, redigir a matéria, diagramar, imprimir e distribuir. E atente-se… ninguém tem obrigação de publicar matérias mercadológicas grátis só porque o veiculo é de bairro, existem custos, esforços, respeitem por favor. Como a distribuição é gratuita, a receita obrigatoriamente vem do patrocínio através de matérias mercadológicas ou anúncios publicitários do comércio local, empresas e instituições, logo todo reconhecimento é bem vindo.

Jornalista Riselda Morais na redação dos Jornais ACRM – Jornal do Momento News, Jornal Polo Paulista e Gazeta de Vila Guilhermina, Foto: Antonio Carlos Borges Marta

       Diretamente ligada as tendências política, social, cultural e econômica, a mídia regional evidencia a valorização do bairro e integra o leitor com a cidade onde mora. As pessoas gostam de ler sobre o que acontece em sua região no jornal impresso e cobram da redação o exemplar se ele não chega a sua casa ou ao seu comércio e acreditam em nós e confiam em nossa ajuda na hora de denunciar ou reivindicar. Veja flagrantes de leitura do Jornal do Momento News com a fotojornalista Riselda Morais em campo. 

  Mesmo com todas as mudanças no consumo da comunicação, a importância do jornalismo de proximidade da mídia regional, a eficácia no modo de divulgação dos Jornais de Bairro e os rumos que norteiam os critérios publicitários para com estes veículos de comunicação continuam se fortalecendo e se atualizando, uma vez que os sites, as redes sociais, os novos canais de comunicação chegaram para acrescentar ao impresso, para quebrar barreiras geográficas e através da tecnologia somada a comunicação,  tornar o jornalismo local, o Jornal de Bairro conhecido no Brasil e no mundo.

   O Jornal de Bairro protege a comunidade, a população como um todo de viver em um deserto de notícias e agora segue sem barreiras geográficas, sem limites de alcance.

Parabéns Jornais de Bairro, parabéns jornalismo de proximidade!

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