Com carnaval cancelado, Prefeitura de SP gasta R$ 33 milhões com escolas de samba e agremiações
Riselda Morais
A Prefeitura de São Paulo cancelou o carnaval 2021 mas manteve o repasse de verba no valor de R$ 33 milhões para escolas e agremiações carnavalescas
O carnaval 2021 foi cancelado na cidade de São Paulo e mesmo com a pandemia, a PMSP manteve o repasse de verba para cerca de 46 escolas de samba, blocos e cordões como é feito todos os anos.
O apoio institucional as escolas e agremiações carnavalescas foi previsto em contrato assinado em novembro, entre a SPTuris e a Secretaria Municipal do Turismo.
A previsão era de fazer o carnaval entre os meses de maio e julho, no entanto, o carnaval foi definitivamente cancelado na sexta-feira, 12 de fevereiro pelo prefeito Bruno Covas.
O contrato assinado em novembro de 2020, já durante a pandemia, prevê o repasse para os desfiles 2021, em sete parcelas com vencimento mensal, sendo a primeira no valor de R$ 8.572.806,48, seguidas por mais cinco parcelas mensais no valor de R$ 4.286.401,74 e a última parcela paga em abril de 2021 no valor de R$ 3.333,868,04.
Um dia depois do cancelamento, de acordo com a publicação do Diário Oficial de sábado (13), a Secretaria de Turismo reservou R$ 20,4 milhões, o equivalente as parcelas 3,4,5,6,7 para as entidades carnavalesca.
De acordo com nota da PMSP, ela está estudando alternativas para a aplicação do valor nos desfiles de 2022.
Através de um segundo contrato, firmado entre a SPTuris e a Liga SP, as 14 escolas de samba do grupo especial, recebem R$ 18.024.366,78.
As escolas do Grupo de Acesso I recebem R$ 6,779.780,88; as escolas de samba do Grupo de Acesso II recebem R$ 2,243.185,20 milhões.
O grupo de Afoxé “Filhos de Dadá” recebem R$ 65.118,65 da associação.
Os grupos de carnaval de Bairro pertencentes à União das Escolas de Samba de São Paulo (UESP) recebem R$ 3,5 milhões.