4 dicas para aliar alimentação e energia no trabalho
Os hábitos alimentares têm um papel central nas questões de saúde, em particular em relação a riscos a longo prazo de doenças cardiovasculares. No entanto, no curto prazo, o estilo de alimentação também impacta o nível de energia ao longo do dia de trabalho, a capacidade de concentração e a qualidade de vida!
Para garantir o nível de energia necessário no trabalho e nos outros momentos do cotidiano, Armelle Champetier, diretora da Yogist Brasil, startup que desenvolve um método exclusivo de Yoga Corporativo, traz algumas dicas:
• Cuide da digestão
Uma boa digestão é a garantia de uma boa saúde. O que você come influencia no nível de energia, no humor, no sono, nas dores e até na criatividade. Intestinos congestionados e gases podem causar dores nas costas, deixando a pessoa irritada.
Alguns exemplos de boas práticas:
– Ao acordar, antes de comer qualquer coisa, ajude o corpo a eliminar as toxinas, tomando um copo de água morna com meio limão espremido;
– À noite, fuja dos pratos pesados e dos legumes crus. Privilegie os alimentos cozidos e de fácil digestão.
• Evite alimentos com glicemia elevada
Ao ingerir alimentos ricos em açúcar – ou de alto nível de glicemia -, o nível de açúcar no sangue sobe de repente. Em resposta, o pâncreas – responsável pelo regulamento do sangue no organismo – libera doses altas de insulina, diminuindo rapidamente o nível de açúcar no sangue, além do nível normal. O resultado é uma queda na concentração, cansaço, sono e vontade de consumir mais açúcar.
Na medida do possível, fique longe das categorias de alimentos, como: farinhas e cereais “refinadas” (pão branco, arroz e massa não integral), produtos industriais (bolachas, balas, bolos…), refrigerantes, açúcar adicionado (em sucos, café…).
• Coma quando realmente precisa
Além de diminuir o consumo de alimentos (bom para o seu bolso, e para o planeta!), deixar de comer em excesso reduz as inflamações, melhora a digestão, diminui as toxinas no corpo e aumenta o nível de energia.
Saber diferenciar a fome e a vontade de comer é crucial. Evite, na medida do possível, comer sob efeito do estresse, ou de fazer da comida a recompensa sistemática do esforço ou uma fonte de reconforto no fim de um longo dia.
Veja algumas situações em que essa dica entra em jogo:
Perto da hora do almoço, no trabalho: fique atento aos sinais de fome do seu corpo e não coma porque “deu o horário”, e também não espere estar esfomeado para almoçar (isso aumenta o risco da pessoa você se jogar em qualquer comida que tiver na sua frente).
Se você é daqueles que sente fome ao longo do dia, tenha sempre um lanche saudável (uma banana, uma porção de castanhas) para degustar às 11 horas da manhã ou das 4 da tarde.
Não é porque está com “muita fome” que precisa comer “muito”!
• Posturas que facilitam a digestão
As posturas de torsão, onde o eixo do busto fica perpendicular ao eixo inferior do corpo, servem para torcer os músculos da coluna vertebral, mas também para incentivar a digestão: na torsão, a pessoa comprime os órgãos responsáveis pela digestão, como se fosse uma massagem. Dessa forma, o fluxo sanguíneo na direção do fígado está estimulado e a digestão fica mais suave.
Mas, cuidado! Essas posturas se praticam de barriga vazia, ou, pelo menos, 2 horas depois da última refeição!